quarta-feira, 30 de abril de 2014
Qual o seu medo?
Qual o seu medo?
Desejar o proibido e ser percebido?
Ouvir o indevido e seguir o perseguido?
Odiar o certo e amar o incerto?
Querer o amigo e casar com o inimigo?
Dançar ao som alheio, cantar o desapego?
Viajar o mundo e ficar no mesmo lugar?
Qual o seu medo?
Morrer e perder de viver?
Viver e sofrer sem ver?
Partir e ficar sem ler?
Correr e não conseguir sonhar?
Qual o seu medo?
Georgia Rossano Silva
Como Pode?
Como pode ganhar espaço assim
Ao menos te vi, ao menos te senti
Como pode chegar e ficar
Alguém assim, que não se sabe o cheiro
Como pode me abraçar
Se nunca aqui esteve e nem estará
Como pode me perdoar
Sem erros para cometer
Como pode me beijar
Sem ter o meu sabor
Como pode me gostar
Não temos apreço, nem endereço
Como pode me ligar
Nem sei seu nome
Como pode me amar
Se não pode me encontrar.
Ao menos te vi, ao menos te senti
Como pode chegar e ficar
Alguém assim, que não se sabe o cheiro
Como pode me abraçar
Se nunca aqui esteve e nem estará
Como pode me perdoar
Sem erros para cometer
Como pode me beijar
Sem ter o meu sabor
Como pode me gostar
Não temos apreço, nem endereço
Como pode me ligar
Nem sei seu nome
Como pode me amar
Se não pode me encontrar.
Georgia Rossano Silva
MuNdO
Em minutos o mundo foi tão generoso
O amor foi encontrado, o beijo foi roubado
A alegria que contagia, o sorriso que aprecia
Em minutos o mundo foi tão fantástico
O sucesso deixou de ser um elástico
O boneco deixou de ser fanático
Em minutos o mundo foi tão corajoso
Escutamos a voz de um povo
Compramos algo além de um ovo
Em minutos o mundo foi tão humano
Vimos abraços e mãos estendidas
Vimos olhares as almas punidas
Em minutos o mundo foi tão perfeito
Senti seu laço, senti seu canto
Mas eram alucinações do meu pranto.
O amor foi encontrado, o beijo foi roubado
A alegria que contagia, o sorriso que aprecia
Em minutos o mundo foi tão fantástico
O sucesso deixou de ser um elástico
O boneco deixou de ser fanático
Em minutos o mundo foi tão corajoso
Escutamos a voz de um povo
Compramos algo além de um ovo
Em minutos o mundo foi tão humano
Vimos abraços e mãos estendidas
Vimos olhares as almas punidas
Em minutos o mundo foi tão perfeito
Senti seu laço, senti seu canto
Mas eram alucinações do meu pranto.
Georgia Rossano Silva
terça-feira, 21 de maio de 2013
O retorno da alma
1h da manhã. Marcava o relógio.
Olhos parados, boca seca e respiração acelerada.
Quem estava ali?
Sentia uma presença quase inigualável.
Fechei os olhos, pensei que fosse sonho ou pesadelo.
Não sabia ao certo, se o cheiro era bom ou ruim,
nem sabia se havia cheiro.
Senti o vento, um sopro com calor humano.
Meu corpo ficou trêmulo em meio segundo,
olhei como uma criança com medo do escuro.
Imaginei centenas de monstros, fadas, bruxas malvadas.
Minha incerteza pedia que não abrisse os olhos.
Não resisti. A curiosidade foi intensa, olhei para todos os lados,
Então vi você, depois de esperar tanto tempo,
Queria realmente acordar, tocar seu rosto, sentir a verdade estampada em meu quarto,
Simplesmente, a última vez, nos despedimos sem dizer adeus.
Senti o vazio que o intervalo dos anos construíram entre nossos corpos.
Senti que nossos destinos tinham rumos diferentes.
Senti que nossa boca não se encaixava como antes.
Senti que nossas mãos não buscaram uma a outra.
Mas senti, que os nossos olhos entravam na sintona dos velhos tempos,
Era a sintonia das almas,
Foi assim que você desapareceu, sua alma retornou e novamente nos desencontramos.
Olhos parados, boca seca e respiração acelerada.
Quem estava ali?
Sentia uma presença quase inigualável.
Fechei os olhos, pensei que fosse sonho ou pesadelo.
Não sabia ao certo, se o cheiro era bom ou ruim,
nem sabia se havia cheiro.
Senti o vento, um sopro com calor humano.
Meu corpo ficou trêmulo em meio segundo,
olhei como uma criança com medo do escuro.
Imaginei centenas de monstros, fadas, bruxas malvadas.
Minha incerteza pedia que não abrisse os olhos.
Não resisti. A curiosidade foi intensa, olhei para todos os lados,
Então vi você, depois de esperar tanto tempo,
Queria realmente acordar, tocar seu rosto, sentir a verdade estampada em meu quarto,
Simplesmente, a última vez, nos despedimos sem dizer adeus.
Senti o vazio que o intervalo dos anos construíram entre nossos corpos.
Senti que nossos destinos tinham rumos diferentes.
Senti que nossa boca não se encaixava como antes.
Senti que nossas mãos não buscaram uma a outra.
Mas senti, que os nossos olhos entravam na sintona dos velhos tempos,
Era a sintonia das almas,
Foi assim que você desapareceu, sua alma retornou e novamente nos desencontramos.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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